A vacina protege contra o Papilomavírus Humano (HPV) e é considerada uma estratégia de prevenção e redução de doenças ocasionadas pelo vírus, como cânceres do colo do útero, vulva, vagina, região anal, pênis, boca e garganta, além de verrugas genitais.

“Todas as vacinas são importantes, e a contra HPV não é diferente. Se o Ministério da Saúde fornece, não tem por que não trazer nossos filhos para serem imunizados, pela saúde deles, para prevenir várias doenças”, conta Luciana. “Vacinam salvam vidas” comemorou Heitor, apesar de ter sentido um pouco de dor com a injeção.

A recomendação atual do Ministério da Saúde é a de que todos os meninos de 9 a 14 anos de idade devem receber a vacina contra HPV. Anteriormente, o Programa Nacional de Imunização (PNI) estabelecia a proteção para meninos de 11 a 14 anos, enquanto para as meninas já era determinado que a vacinação ocorresse de 9 a 14 anos.

“A ampliação da faixa etária para o sexo masculino dá continuidade à oferta gradativa desse imunobiológico, já proposta em 2014, igualando a recomendação já em curso para as meninas na faixa etária de 9 a 14 anos”, explica a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Josianne Gusmão, em referência à mudança que passou a valer em setembro de 2022, e que se deve à disponibilidade do insumo e às evidências do impacto positivo dessa vacinação para a saúde das crianças e dos adolescentes.

Em Minas Gerais, A cobertura acumulada em crianças e adolescentes, do sexo feminino, na faixa de 09 a 14 anos, entre 2014 e 2020 é de 66,12%. Entre os meninos na faixa de 11 a 14 anos, entre 2017 e 2020, a cobertura alcançou 54,27%. Em números absolutos, são 4.075.582 crianças e adolescentes imunizadas com a primeira dose e 2.385.537 que recebam a segunda dose.