Morar de aluguel tem pesado no bolso do brasileiro. E a alta disparou nos últimos 12 meses, de acordo com indicador que acompanha a variação do valor cobrado por novos contratos de aluguel residencial em 25 importantes cidades brasileiras, o Índice FipeZap

A alta média em todo o país, em 12 meses até fevereiro, foi de 17%

Esse percentual é praticamente o triplo da inflação acumulada no período, que foi de 5,60% e 9 vezes superior ao IGP-M do período, que ficou em 1,86%. O IGP-M, vale lembrar, é o indicador usado para reajustar contratos no Brasil, incluindo contratos de aluguel.

Apenas no mês de fevereiro, o Índice FipeZap, que é um importante indicador do setor imobiliário, registrou alta de 1,61%, acima do avanço de 1,21% registrado em janeiro – e o dobro, inclusive, do que a inflação oficial registrada no mês, que foi de 0,84%.

Na média nacional, fechar um novo contrato de aluguel de uma casa ou apartamento para morar, em fevereiro, custou, em média, R$ 37,71/m².

Entre as 25 cidades monitoradas, a que registou o m² mais caro no segundo mês do ano foi Barueri, na Grande São Paulo: R$ 51,57

A capital paulista aparece na segunda colocação, com m² alugado usando, em média, R$ 46,41,  cerca de R$ 3 a mais que o m² do aluguel residencial em Recife, a capital de Pernambuco, que ficou na terceira colocação, com custo de 43,55.

Florianópolis, a capital de Santa Catarina, Santos, no litoral paulista e Rio de Janeiro apresentaram, no segundo mês de 2023, preço do metro quadrado superior à média nacional.

Pra comparação: Pelotas, no Rio Grande do Sul, é, atualmente, cidade brasileira com aluguel residencial mais barato. Custa, em média, R$ 16,19/m². Considerando apenas as 11 capitais monitoradas, o posto fica com Fortaleza. Na capital do Ceará, metro quadrado de uma casa ou apartamento custou para o inquilino novo, em fevereiro, R$ 24,05.