Monte Carmelo já contabiliza 532 casos prováveis de dengue em 2025, segundo os dados mais recentes divulgados pelas autoridades de saúde. Uma morte causada pela doença foi confirmada e outras duas estão em investigação.
A análise por faixa etária revela que mulheres entre 30 e 49 anos e homens de 50 a 59 anos estão entre os grupos mais afetados pela dengue na cidade.
Além disso, Monte Carmelo também notificou um caso provável de Zika e seis casos prováveis de chikungunya, doenças também transmitidas pelo Aedes aegypti e que compartilham sintomas semelhantes à dengue.
Em nível estadual, Minas Gerais apresenta um quadro igualmente preocupante: 155.127 casos prováveis de dengue já foram registrados em 2025, com 81 óbitos confirmados e 101 em investigação.
Alta de doenças respiratórias também preocupa.
Paralelamente ao surto de arboviroses, o boletim semanal InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trouxe um alerta sobre o aumento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil.
De acordo com a Fiocruz, o número de ocorrências quase dobrou nas últimas quatro semanas, com um aumento de 91% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa alta atípica concentra-se principalmente nas regiões Centro-Sul do país.
Entre os agentes causadores, a Influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) são os principais responsáveis pelas hospitalizações por SRAG. O impacto tem sido especialmente significativo em crianças pequenas, cujos quadros clínicos têm levado a um aumento constante nas internações.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a distribuição entre os casos positivos foi:
45,5% para VSR
40% para Influenza A
16,6% para rinovírus
1,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19)
0,8% para Influenza B
Prevenção e cuidados
As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas tanto para conter a proliferação do mosquito transmissor da dengue quanto para evitar a propagação dos vírus respiratórios, especialmente em crianças e idosos.
A população é orientada a manter ambientes arejados, higienizar as mãos com frequência e procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dificuldade para respirar ou dor no corpo.