Transações feitas pelo PIX já alcançaram sete bilhões e meio de reais, de acordo com a Febraban, a Federação Brasileira dos Bancos.

Foram mais de 14 bilhões de operações realizadas desde que o sistema instantâneo de pagamentos entrou em operação, em novembro de 2020.

A ferramenta facilitou as transações financeiras e é utilizada por cerca de 118 milhões de pessoas físicas e jurídicas, mas ainda apresenta algumas fragilidades.

Entre os riscos estão os sequestros-relâmpagos e os golpes por acesso remoto quando, por exemplo, a vítima é induzida a baixar aplicativos ou a clicar em links falsos.

Para combater as fraudes, o Banco Central limitou a quantidade de dinheiro movimentado pelo PIX e busca responsabilizar os bancos pelas contas “laranjas” que recebem transferências irregulares.

O banco quer tornar o processo de abertura de contas nas instituições financeiras mais rigoroso, para garantir a confirmação da identidade dos usuários.

As informações foram dadas durante a Febraban Tech 2022, pelo chefe do Departamento de Operações Bancárias e Sistemas do Banco Central, Ricardo Teixeira Leite Mourão.

Ele adiantou que entre os novos serviços previstos para o PIX estão as opções de débito automático e de parcelamento por meio da plataforma.